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TÍTULO
AUTORES
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 1. Cultura Popular: A necessidade  de preservar

 Ana Lúcia Sousa Pinto;
 Luiz Eduardo da Silva Ribeiro;
 Welligton Bezerra de Mello

 aninhaufpe@hotmail.com

TEMA
Cultura Popular: A necessidade de preservar

AUTORIA
Profª Esp Ana Lúcia Sousa Pinto
UFBA
Prof Luiz Eduardo da Silva Ribeiro
Acad. Welligton Bezerra de Mello
Universidade Maurício de Nassau/PE

EMENTA
O curta-metragem Cultura Popular: A necessidade de preservar propõe abrir uma discussão, através da linguagem midiática, sobre o grande problema enfrentado na atualidade pelos grupos folclóricos: a manutenção de sua tradicionalidade através das políticas públicas e dos governos locais. Inicialmente, foi a partir da proposta de pesquisa, que surgiu durante o processo de construção da monografia de conclusão do curso de Educação Física. O objetivo maior era problematizar as políticas públicas para a cultura e o lazer, sua utilização sem ética e moral, onde os grupos folclóricos são utilizados durante todo o ano, como massa de manobra, cuja ajuda financeira advinda do poder público, apenas visa beneficiar os grupos aliados dos dirigentes locais. Este estudo de caso vivenciou momentos das demandas políticas dos grupos como forma de denúncias publicizadas durante o Festival. Essas indignações surgiam junto ao grito de desabafo, como se um único coro de vozes estivesse ensaiado, gritando: não somos coisas que podem ser usadas e descartadas ao bel prazer e interesses políticos dos dirigentes das esferas públicas, somos mais! São autores de uma cultura popular, responsáveis por manter viva a identidade cultural do país. A metodologia utilizada foi à pesquisa participante, e permitiu vivenciar todos os momentos e espaços do Festival enquanto se coletava dados para análise. Os instrumentos utilizados foram: a filmagem livre dos espaços do simpósio; a entrevista aberta com grupos folclóricos e pesquisadores do folclore nacional, folcloristas que até hoje organizam o simpósio realizado durante os Encontros Culturais; e o registro diário dos principais acontecimentos e fatos relevantes para ser considerados como dados na pesquisa.  Atualmente, em Laranjeiras existe uma grande resistência cultural dos grupos folclóricos à extinção imposta pela indústria da cultura de massa, mas também é verdade que essa influência não deixa de interferir negativamente contra essa resistência. Pode-se notar que em várias manifestações, como brincadeiras, danças e músicas estão sendo substituídas por outros elementos da cultura globalizada, eletrônica e consumível em detrimento às manifestações tradicionais. Este fato ocorre nacionalmente pelo processo de uniformização disseminado pela indústria cultural. A destrutiva influência dos meios de comunicação, a mídia globalizada imposta pela televisão, pelo rádio e até no cinema, hoje vem transformando preferências, comportamentos, visões de mundo e valores. O efeito atinge até artesões, que não produzem mais obras individuais, optando por uma produção que é incentivada para o consumo de turistas. Assim, os grupos folclóricos são financiados para apresentar suas danças fora de época e local apropriado, descontextualizando a tradicionalidade do ritual a que se destinam e são utilizados como mera propaganda político-partidária sem ter essa percepção.

ROTEIRO

Aglaé e Beatriz:
O encontro cultural faz 31 anos agora, ele surge num momento característico, onde surge, em todo Brasil encontros para estudar a cultura popular e que resistia a época da ditadura militar. Um grupo de intelectuais liderados na época por Luiz Antonio Barreto, que contou durante esses anos com o apoio de Antonio Garcia, Beatriz Góes, Aglaé Fontes, Roberto Benjamin... e outros, e naquele momento contou com o forte apoio de Bráulio Nascimento que na época era da campanha Nacional do Folclore Brasileiro. A idéia foi que se aproveitasse uma festa do povo, feita pelo próprio povo, pra que se pudessem estudar as questões a cerca da cultura do povo e Laranjeiras já tinha que era a festa de Reis, com a Missa das Taieiras, a procissão de louvor a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, onde todos os grupos folclóricos da cidade e dos arredores da região desfilavam vestidos, cantando e dançando em seu louvatório.
Naquela época, a 31 anos atrás, estudar a cultura do povo não era uma coisa tão normal, os pesquisadores eram considerados loucos, eram pessoas que haviam pensado uma coisa totalmente esdrúxula. Esses jovens considerados loucos até então organizam o encontro cultural que no simpósio permitia que cada ano o tema abordado alargasse mais p seu universo trazendo as mais diversas pessoas para discutir suas idéias. Passavam 3 dias em puro fervor cultural, os debates eram permeados com apresentações dos grupos folclóricos. Os pesquisadores, curiosos ou amantes da cultura do povo alem de prestigiar os trabalhos que eram apresentados, tinham uma chance de ver como é que os grupos eram seus brincantes, de entrevistar mestres, fotografar, registrar.

Aglaé Fontes:
“Mas ela estava virada sexta-feira de noite, num sabe, Nadi, porque ela conseguiu as roupas e quando acabar por uma besteira dessas... Eu perguntei: “Nadi quanto custa cada tamanco?”. Ela disse: ”15 reais!”. O samba de pareia não se apresentou por causa dos tamancos. Porque o tamanco gasta muito, elas fazem um sapateado forte, e as vezes o tamanco se lasca no meio aí acabou-se.”

Fernando:
“Nós estamos calados e morrendo na miséria, estamos calados e expectantes. Provavelmente um ícone da cultura popular como a mestre Lurdes desaparecerá”. “Eu faço um apelo a geração que nos sucede, esta geração que vai conduzir os estudos e orientar os próximos que virão. Eu apelo para que estes jovens possam aprender tratar e estudar a cultura e a proteção destes bens com mais seriedade, tratar de exigir dos nossos grandes legisladores a responsabilidade com o folclore nacional. É a tradição, é a história desse país, a historia de toda cultura que nós formamos centenariamente que precisa ser preservada e corre o risco de desaparecer. Não sou apenas um saudosista, eu estou absolutamente consciente da dinâmica da sociedade, mas não podemos admitir que esta dinâmica venha a nos sacrificar, a sacrificar a nossa própria identidade”.

Roberto Benjamim:
“Os principais problemas que interferem na continuidade e na manutenção das manifestações populares são: a apropriação inadequada pela mídia dos bens imateriais; a apropriação industrial do conhecimento e a comercialização inadequada e sem remuneração dos autores; o turismo predatório; o impacto da comunicação de massa; a espetacularização de rituais; o desinteresse dos órgãos públicos e por fim a perda das tradicionais fontes de financiamento”.

Aglaé Fontes:
“Essa coisa de está agora misturando com bandas de axé, com bandas do tipo, é uma coisa politiqueira e não tem nada a ver com o cerne do Encontro Cultural no seu nascimento. Houve um período de tentativa de convencimento da importância do encontro não se envolver com esta parte de cultura de massa, de péssima qualidade, mas infelizmente por uma questão política, pelo pensamento dos políticos que assumiam a prefeitura não se tem conseguido, e então houve uma cisão. Essa grandiosidade, entre aspas, que os políticos acham que o encontro cultural se transformou não é bem vista pelos nossos olhos, deste grupo que a 31 anos trabalha ainda em cima da preservação deste encontro, que briga por ele e faz tudo para que ele possa acontecer, que ele tenha continuidade. Este lado é um lado que ninguém concorda”.

Maicyra Leão:
Sirenes silenciosas rondam a cultura popular, que neste momento está representada pelo XXXI Encontro Cultural de Laranjeiras.
Ontem à noite, na ocasião do cortejo dos grupos folclóricos, a peste da pouca vergonha e da falta de respeito assolou as ruas desta cidade.
O cortejo, que já habitava as esquinas e becos, foi obrigado a PARAR. Parar e se recolocar em ordem em frente à Prefeitura Municipal para que as autoridades (muito atrasadas em relação ao horário combinado) desfilassem guiando o cortejo com acenos e sorrisos para o povo.
Brochados, pouco a pouco, seguiram as orientações para que a festa recomeçasse.
Foi desolador ter de assistir à obediência ao toque de recolhimento sem conseguir fazê-los compreender que a festa já tinha começado e era NOSSA!
Diante disso, cheguei à brilhante conclusão que, enquanto a cultura popular for regida pelas “autoridades competentes”, aí, realmente, teremos que nos preocupar com sua preservação e proteção.
Porque, afinal de contas, vitrines de campanhas são renovadas à cada estação.
Estamos discutindo a cultura popular porque ela está sendo deslocada de situação.
O fluxo de sua manutenção natural está sendo corrompido por suas relações contratuais.
As sirenes silenciosas de ontem à noite gritaram:
“Eu pago, você obedece e ainda acha bom!”
Mas, até esta voz do poder instituído se colocar, o “couro comia!”
A saia rodada levantava a poeira que não existia.
A cuíca era tímida , mas ela roia.
Os tamancos, batendo contra os paralelepípedos, vibravam até as janelas das casas.
Os homens dançavam e encantavam.
As crianças, ai, as crianças batucaram, mostrando que uma verdade não se destrói.
Balança e roda, cai e levanta.
Dona Chica admirou-se, mas o gato não morreu.
Não morreu porque dizem que gato tem 7 vidas.
Mas eu espero que o gato seja esperto e não desperdice vida à toa.
Espero que o apito de mestre seja soprado pelo suor do corpo do povo,
pela cadência dos pés,
pela voz rasgada que embala a dança,
pelo cuidado como se tece as roupas,
pelo desajeito do menino que mal anda e já balança o ganzá.
Tenho a impressão de que essá é a pulsão intraduzível capaz de manter a expressão popular.
E se ela continuar sendo tratada como vitrine e enfeite político, precisaremos fazer mais simpósios, discussões, tirar mais fotos e registrar melhor, porque ela perderá o seu sentido e entrará no ranking das extinções.
A cultura popular, a meu ver, não pode obedecer, ela simplesmente deve acontecer!


 2. Construindo coletivamente o  conhecimento na prática de ensino  em educação física

 Fernando Cunha;
 Adriano Lucas Abucater de Santana;
 Antônio Faustino de Souza;
 Danielle Cely Guerra do Nascimento;
 Diogo Severo de Sousa;
 Heloisa da Costa Ferreira;
 Jeimison de Araújo Macieira;
 Leonardo dos Santos Oliveira;
 Natalia Maria Mesquita de Lima

 fjpc@hotmail.com


TEMA
Construindo coletivamente o conhecimento na prática de ensino em educação física

AUTORIA
Fernando José de Paula Cunha
Universidade Federal da Paraíba
Adriano Lucas Abucater de Santana
Universidade Federal da Paraíba
Antônio Faustino de Souza
Universidade Federal da Paraíba
Danielle Cely Guerra do Nascimento
Universidade Federal da Paraíba
Diogo Severo de Sousa
Universidade Federal da Paraíba
Heloisa da Costa Ferreira
Universidade Federal da Paraíba
Jeimison de Araújo Macieira
Universidade Federal da Paraíba
Leonardo dos Santos Oliveira
Natalia Maria Mesquita de Lima
Universidade Federal da Paraíba

EMENTA
Experimentar na disciplina prática de ensino em educação física durante a formação inicial do curso de graduação em educação física um agir docente crítico-reflexivo e criativo em qualquer campo de intervenção, frente à realidade complexa em que se vive. Nessa perspectiva, os alunos/estagiários poderão aplicar e reelaborar os conhecimentos teóricos e práticos obtidos nas disciplinas de formação geral, no decorrer do curso, criando o seu próprio estilo de ensino, acumulando e enriquecendo experiências que constituí-se num momento práxico de esclarecer a prática com a teoria e substanciar a teoria com a prática.

ROTEIRO
O vídeo foi elaborado com a intenção de registrar alguns momentos referentes à disciplina prática de ensino em educação física na Escola Municipal Ana Cristina, na cidade de João Pessoa – PB, relatando com mais riqueza e detalhes as aulas e em especifico o I festival de educação física e aventura que foi construído pelos alunos/estagiários. Deixando para a escola um material pedagógico e multidisciplinar que aponta a importância da educação física no âmbito escolar. O vídeo não tem personagem e nem entrevistas ou diálogos, apresenta fotos e filmes sem áudio realizados em câmaras fotográficas, além de três músicas do grupo palavra cantada que representa o sentido/significado das imagens.    


 3. A pedagogia socialista e a  formação do educador do campo  no século XXI: as contribuições da  pedagogia da terra

 Joelma Albuquerque;
 Nair Casagrande

 joelmaepistefal@yahoo.com.br


TEMA
A pedagogia socialista e a formação do educador do campo no século XXI: as contribuições da pedagogia da terra

AUTORIA
Nair Casagrande
Joelma Albuquerque

EMENTA
A proposta do vídeo é, antes de qualquer coisa, ser um instrumento pedagógico para auxiliar aqueles que se propõem a construir uma outra formação humana, fora dos marcos do capital. Estamos no século XXI e, do ponto de vista da realidade, é crescente a destruição das forças produtivas e da natureza. O desafio de superar este quadro vem sendo enfrentado pelos povos do mundo inteiro, especialmente na América Latina. O filme trata da formação de professores na perspectiva da formação humana onilateral abordando as experiências e contribuições que vêem sendo desenvolvidas pelos movimentos sociais do campo. As imagens se referem à experiência desenvolvida pelo Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária (ITERRA), no interior do Instituto de Educação Josué de Castrro (IEJC). Trata especificamente da Turma II do Curso de Pedagogia da Terra, a Turma Margarida Alves. O período de registro foi de 20 de novembro a 18 de dezembro de 2005, período em que a Professora Nair Casagrande esteve acompanhando, para efeito de seu estudo de doutoramento, as atividades desenvolvidas pela turma. A experiência desenvolvida no ITERRA/IEJC apresenta, sem dúvidas, elementos de uma educação socialista, expressos na forma revolucionária como organiza o trabalho pedagógico. Vale ressaltar que esta organização diferenciada é fruto de uma ação política dos povos do campo que, em mais de duas décadas vem construindo as condições materiais na realidade concreta para que isto seja possível. Assim, podemos encontrar grandes contribuições para formação de professores de educação física que servirá de referência para uma formação onilateral, possibilitando a superação das problemáticas enfrentadas nos cursos de educação física expressas: na dicotomia entre teoria-prática; na ênfase em pesquisas de cunho positivista, idealistas; na inconsistente base teórica na formação; na despolitização da prática; na falta de autodeterminação, tanto dos estudantes e professores; na dissociação entre diretrizes curriculares e o trabalho pedagógico; e, no papel ideológico para assegurar concepções de interesse do capital; na regulamentação da profissão e na criação do sistema CREF/CONFEF.

ROTEIRO
1. Ponte Ernesto Dorneles e Seminário Sertáfico São José (vista aérea do ITERRA)
Apresentação – letreiro de identificação do filme, da turma retratada, da escola. Seguem-se seis quadros retratando detalhes da área externa da escola. Na seqüência dois quadros com a identificação da turma.
Segue-se quadro com letreiro indicando o prosseguimento do vídeo, onde se lê: Os tempos pedagógicos – os espaços de formação humana onde as várias dimensões da vida têm lugar.

Voz ao fundo de Dante Ramón Ledesma.

2. Tempos Pedagógicos
Seguem-se fotos dos tempos pedagógicos: tempo mística (um quadro); tempo aula (nove quadros); tempo núcleo de base (dois quadros); tempo trabalho (nove quadros); tempo educação física (dois quadros); tempo oficina (cinco quadros); tempo cultura (onze quadros); ciranda infantil (três quadros); seminário (quatro quadros).

Música de fundo: A educação do campo (Gilvan Santos)

3. Prática de campo
Seguem-se 42 quadros com fotografias do trabalho realizado junto a acampamentos do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB); culmina com quadro do seminário de avaliação do tempo escola e o ato de envio (o retorno dos estudantes para as comunidades de origem).

Música de fundo: Construtores do Futuro (Gilvan Santos); América Livre (Jacir Strapazzan Milico).

4. Legendas Margarida Alves
Segue legenda explicativa acerca de quem foi Margarida Alves (que dá nome à turma retratada no vídeo). Foto de Margarida Alves ao final. Culmina com o poema de Thiago de Mello “Para os que virão”.

Músicas de fundo: Ordem e Progresso (Zé Pinto); Um novo tempo (Ivan Lins).

5. Legendas de fim
Agradecimentos, créditos finais.


 4. Iê dá volta ao mundo, camará! a  internacionalização da capoeira

 José Luiz Cirqueira Falcão

 joseluizfalcao@hotmail.com


TEMA
Iê dá volta ao mundo, Camará! A internacionalização da capoeira

AUTORIA
José Luiz Cirqueira Falcão

EMENTA
Capoeira, Intenacionalização da Capoeira.

ROTEIRO
Este vídeo-documentário apresenta dados sobre o processo de internacionalização da capoeira a partir de uma pesquisa de doutorado sobre experiências desenvolvidas com essa manifestação em seis países da Europa (Portugal, Itália, Espanha, Inglaterra, Polônia e Noruega).Quando muitos capoeiras brasileiros começaram a sair do Brasil, a partir do início da década de 1970, para "ganhar o mundo" e trabalhar em grupos folclóricos no exterior, em busca de apoio e reconhecimento, não tinham idéia da magnitude que esse fenômeno viria a ter três décadas depois. As experiências desenvolvidas com a capoeira na Europa vêm confirmando e ampliando os traços de transnacionalidade que contribuíram para o seu desenvolvimento e desafiam a fragilidade dos discursos que, ingenuamente, a tratam como uma prática apropriada a determinadas camadas da população e vinculada a grupos étnicos específicos. Apesar de constatarmos uma sistemática reafirmação de que a capoeira é "coisa do Brasil", o que, em tese, conferiria a todos os brasileiros o direito de exclusividade sobre a sua "mandinga", as experiências que analisamos com os capoeiras na Europa demonstraram que esse discurso se constrói com conflitos e ambigüidades. A capoeira pode até ser "coisa do Brasil", mas também é de todo o mundo, à medida que, para ser ensinada, praticada, transmitida, construída, ela precisa ser compartilhada, dividida, multiplicada. Nessa perspectiva ela não teria pátria, embora carregaria símbolos de sua inquestionável brasilidade.


  5. Danças Circulares, Lazer e   Emoção: Uma vivência entre os   Educadores da Rede Municipal de   Ensino de Avaré

 Norma Ornelas Montebugnoli Catib;
 Gisele Maria Schwartz

 normacatib@gmail.com


TEMA
“Danças Circulares, Lazer e Emoção: Uma vivência entre os Educadores da Rede Municipal de Ensino de Avaré”.

AUTORIA
Profª Esp. Norma Ornelas Montebugnoli Catib
Fira - Faculdades Integradas Regionais de Avaré/Educação Física.
LEL - Laboratório de Estudos do Lazer - DEF/IB/UNESP – Rio Claro - SP.
Profª Dra. Gisele Maria Schwartz
Livre Docente do Departamento de Educação Física – Coordenadora LEL - Laboratório de Estudos do Lazer - DEF /IB/UNESP - Rio Claro – SP.

EMENTA
Na primeira parte do workshop foram introduzidos os aspectos históricos e características das danças, evidenciando as danças circulares são danças de roda milenares, tradicionais e populares das mais diversas regiões do mundo. O seu principal objetivo é a união e a comunhão entre as pessoas, pois essas danças obtiveram sua grande repercussão por volta de 1976, através do bailarino e coreógrafo Bernhard Wosien, o qual se propôs a pesquisá-las e resgatá-las, com o intuito de que as mesmas permanecessem vivas para todas as pessoas que delas pudessem usufruir. Por suas características, as danças circulares podem influenciar emocionalmente o indivíduo, levando-o à interação consigo mesmo, com o outro e com o meio, como também, propiciando a elevação da sua auto-estima, auto-respeito e auto-compreensão.  Essas danças podem ser desenvolvidas tanto no ambiente escolar, como no contexto do lazer. As danças circulares sugerem a todas as pessoas um convite para darem as mãos, formarem juntos um grande círculo e deixarem fluir a verdadeira essência de beleza, amor e plenitude diante da vida. O trabalho envolveu 160 professores da Rede Pública Municipal e foi desenvolvido na Escola Municipal Anna Novaes da cidade Avaré..

ROTEIRO
1) A primeira dança foi a “Ciranda” – De acordo com a tradição, as estórias que são contadas a respeito da ciranda dizem que ela surgiu a partir da observação dos pescadores, vendo as ondas do mar quebrando na areia da praia. Os movimentos dos braços e das pernas seriam, portanto, imitações do movimento das ondas.
A seqüência promove o passo básico da ciranda, partindo de uma grande roda  intercalando com movimentos  de caracol.

2) A segunda dança foi “os Escravos de Job”. Nesse arranjo são trabalhados os 7 Tons e a Oitava Superior. Os tons musicais foram adaptados aos movimentos e aos chacras, produzindo nestes uma  vibração harmoniosa, através do fluir da energia, que  acontece a partir dos movimentos que emanam do som. 
Essa seqüência  evidenciou os passos na laterais, para trás e para frente, com pequenas reverências.

3) A terceira dança é popular de Israel, o “Al Achat”. A simbologia desta dança é o Leminiscata, onde formamos uma espiral infinita; a partir daí, geramos um universo,  movendo-nos para todos os lados.
Nesta seqüência, forma-se  uma grande roda, movendo-se para os lados direito e esquerdo, com deslocamento para o centro e concluindo com o leminiscata. Assim, podemos dizer que: lembramos do passado, voltamos ao presente e  seguimos em frente em direção ao futuro.

4) A quarta dança é uma mensagem de “Amor e Paz”, com a música “Te Ofereço Paz”.
Nesta seqüência existem movimentos que simbolizam a paz, o amor, a amizade, a beleza , os sentimentos, a fonte superior e o trabalhar juntos.

5) A quinta dança é russa, conhecida por “Aya Po Logu”,  que é o nome da música de uma canção folclórica. Essa dança foi coreografada por Wosien. O  estilo desta dança é cortês, feito em duplas ao redor do círculo com a mulher trocando de parceiros todo o tempo.

6) A sexta dança é a “A Dança do Vilão” uma dança brasileira. A formação desta dança deve ser em colunas, sendo executada em pares, fazendo o mesmo movimento das tecedeiras.

7) A sétima dança é o “Shetland Wedding Dance”, uma dança de pares das Ilhas de Shetland, na Escócia, conhecida também em outras regiões da Europa como, por exemplo, a Bavária.
Esta dança retrata os encontros e os desencontros do dia-a-dia.
A seqüência é executada em círculo, onde os pares devem estar de frente um para o outro.  Os homens seguem no sentido anti-horário e as mulheres no sentido horário, fazendo a troca de pares o tempo todo.

8) A oitava dança é o “Dente de Leão”, pois a lenda diz que essa plantinha  que nasce entre a grama e os buraquinhos das calçadas, formou-se da poeira deixada pela carruagem do Sol em suas andanças diárias, porque suas flores amarelas abrem-se ao  nascer do dia e fecham-se ao cair da tarde. O Dente de Leão faz parte do Florais de Minas e a sua essência desperta na personalidade os conceitos mais amplos de vontade e de aprendizado, ajudando a digerir melhor as idéias e sentimentos, como também  a interagir com as experiências da vida em todos os seus detalhes.
A formação dessa dança deve ser em círculo, olhando e progredindo sempre para a direita.

9) A nona dança é o “Monjolo”, cantado  por todos os participantes da roda.
A formação deve ser em círculo, com passos nas laterais, afastando e fechando as pernas.

10) A última dança “Abre a Roda Gente”, cantada em diversos ritmos, mais lentos ou acelerados, com tom alto ou mais baixo, deve ser sempre executada em rodas,  com passeios e giros,   trocando os pares

Após as vivências, os professores refletiram e puderam manifestar sensações bastante positivas a respeito desta iniciativa e de suas perspectivas envolvendo o ambiente escolar.
Este é mais um recurso que se soma a tantos outros possíveis, para favorecerem uma educação mais significativa.

Por intermédio da arte, da música e particularmente da dança, o corpo se torna capaz de manifestar sua sensibilidade, deixando aflorar seus sentimentos, estimulando a imaginação e a fantasia e podendo contribuir para seu próprio desenvolvimento e para as mudanças de valores sociais, tão necessárias para a humanização das relações.


 6. Torcidas organizadas de futebol:  ritos, símbolos e estilos de vida da  cidade de Goiânia.

 Marcus Jary

 marcusjary@bol.com.br


TEMA
Torcidas organizadas de futebol: ritos, símbolos e estilos de vida da cidade de Goiânia

AUTORIA
Prof. Ms Marcus Jary Nascimento
UEG-ESEFFEGO/UCG
Graduando Luciano de Castro Tomazett
UEG-ESEFFEGO.
Graduando Adonai Gama Lyra Abintes
UCG

EMENTA
Este vídeo foi produzido a partir imagens feitas pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Esporte, Cultura e Cidade (GEPECC - ESEFFEGO) e de pesquisa realizada na internet tendo como foco as prática sociais desenvolvidas pelas torcidas organizadas do Vila Nova Futebol Clube e Goiás Esporte Clube da cidade de Goiânia-GO. A produção de caráter didático, procura trazer para o universo acadêmico relativo ao futebol, a utilização da imagem como importante elemento da cultura visual, que desvela conteúdos objetivos e subjetivos encontrados nos padrões de sociabilidade de grupos organizados de torcedores.

ROTEIRO
O vídeo com duração de 10 minutos está dividido em três partes. As duas primeiras partes são reservadas para as torcidas organizadas Esquadrão Vilanovense e Força Jovem Goiás respectivamente. O roteiro parte de fotos ou imagens em movimento, que dão uma dimensão visual da torcida enquanto fenômeno de massa, trazendo seus cânticos, símbolos e perfil estético. A prática da violência enquanto elemento da cultura dos grupos de torcedores organizados, também é retratada enfocando com bastante realismo atos bárbaros como demonstração de força e meio de dar visibilidade, além de prestigio às agremiações. O trabalho mostra ainda a prática da desqualificação do adversário com recursos que passam por preconceitos e discriminações de todas as ordens, sobretudo sexuais e econômicos. De forma paradoxal as imagens mostram os integrantes das torcidas em práticas cotidianas no espaço de lazer, mostrando que para além das transgressões que marcam as agremiações, a participação nas torcidas organizadas constitui-se também como um estilo de vida. A exibição do trabalho é finalizada com um apelo de paz às principais torcidas organizadas de Goiânia, feito por um torcedor não identificado.


 7. Dançando para além dos muros  da escola: uma experiência  pedagógica

 Rosicler Sauer

 rosiclersauer@bol.com.br


TEMA
Dançando para além dos muros da escola: uma experiência pedagógica

AUTORIA
Rosicler Sauer

EMENTA
Este vídeo constará de imagens dos Festivais de Dança-Educação do CEFET/BA-Unidade Eunápolis, com as temáticas desenvolvidas desde a primeira até a décima edição (1996-2005). Conterá depoimentos (em legenda) de alunos, ex-alunos, professores, servidores administrativos, dos pais de alunos, ou seja, da comunidade Cefetiana sobre os sentidos e significados dessa vivência.

ROTEIRO
Esse vídeo procurará desvelar uma década de trabalho com a Dança como tema da cultura corporal nas aulas de educação física no CEFET/BA- Unidade Eunápolis. Esse trabalho foi desenvolvido com base na concepção da dança como “linguagem social, que permite a transmissão de sentimentos, emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes, hábitos, da saúde, da guerra etc.” (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.82). Durante a construção deste conhecimento, possibilitamos a sua instrumentalização por meio de projetos interdisciplinares que envolveram diretamente disciplinas como: Artes; Sociologia; Informática, dentre outras que contribuíram indiretamente. Foi possível o registro desse trabalho por meio de filmagens, fotos, folderes e cópias de projetos, assim como nos planos de unidade da disciplina. Este projeto culmina com um Festival de Dança-Educação, onde os alunos apresentam a produção do conhecimento à comunidade interna e externa. Ao longo de dez anos coordenando este projeto, podemos observar que esta atividade despertou diferentes sentimentos, impressões, significados na escola e fora dela. Este evento pedagógico ultrapassou os muros da escola, tornando-se um evento cultural, uma atividade de lazer para a comunidade Eunapolitana, coadunando com os objetivos propostos do projeto. Pretendemos (re)conhecer o que representa e/ou representou esse projeto sob a ótica dos diversos agentes envolvidos: alunos, ex-alunos, professores, servidores, pais e comunidade  participante. Para tanto nos reportaremos aos registros que temos de todas as edições do projeto e de entrevistas com os agentes acima referidos.


 8. Pedalar é conhecer, conhecer é  viver.

 Rodrigo Duarte Ferrari;
 Vitor Carneiro de Souza;
 Ricardo Zinner;
 Karina Oliani

 jabuticascudo@yahoo.com.br
 nasrudigao@hotmail.com


TEMA
Pedalar é conhecer, conhecer é viver

AUTORIA
Rodrigo Duarte Ferrari
Acadêmico do curso de Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina, membro do LaboMidia (Laboratório de Mídia), e do Grupo de Estudos Observatório da Mídia Esportiva do Centro de Desportos da UFSC
Vitor Carneiro de Souza
Acadêmico do curso de Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina, membro do PET do Centro de Desportos da UFSC
Ricardo Zinner
Fotógrafo profissional e amante da bicicleta desde sua infância, especializado em esportes, já percorreu os cinco continentes registrando as belezas do mundo com sua inseparável câmera fotográficas.
Karina Oliani
Apresentadora de televisão do programa Rolé da SPORTV e modelo profissional, mas sua grande paixão é praticar esportes radicais, já foi campeã brasileira de wake board e encara qualquer desafio com serenidade.

EMENTA
Esse vídeo foi construído a partir da proposta do Projeto CicloPoiesis, que  tem como objetivo, problematizar a forma como o ser humano se relaciona com ele mesmo enquanto individuo membro de uma determinada cultura, para potencializar a compreensão da nossa Natureza biológica-cultural. Nesse sentido os “cicloautores” realizaram no inicio de 2007 uma viagem de bicicleta entre Santiago do Chile e La Paz na Bolívia, mais de 2,5 mil km pedalados entre a costa do pacifico, desertos e oasis, cordilheiras e vales inesquecíveis. Um dos objetivos dessa viagem era encontrar com H. Maturana no Instituto Matriztico para realizar uma reflexão sobre a utilização da bicicleta como meio de transporte e sua obra. Depois desse encontro, seguimos viagem com a intenção de interagir com a cultura e povos dos lugares onde passamos, e dessa forma construir um conhecimento a partir de nossas experiências. Nesse contexto, registramos nossa experiência de varias formas, o que nos possibilitou criar um “vídeo-texto” que interpretamos como um convite a reflexão sobre a construção do conhecimento a partir da experiência de viajar de bicicleta. O título do vídeo, Pedalar é conhecer, conhecer é viver, foi inspirado a partir da concepção de Maturana sobre a cognição. Somos conscientes de que o tema, conhecer e construção do conhecimento podem ser abordados de diferentes formas, sendo que optamos por refletir sobre o mesmo a partir da concepção de Maturana. Para o autor (1995), conhecer é a continua construção e reconstrução do organismo durante seu fluir ontogênico, enquanto ele conserva sua organização e adaptação num meio. Portanto pedalar também é conhecer, assim como qualquer ação que realizamos durante nossa existência que resulte em nossa conservação como organismos é conhecer. Em fim, objetivo do vídeo é compartilhar nossa experiência, uma viagem de bicicleta pela América do Sul e muitas questões e reflexões que se transformaram nesse vídeo para despertar muitas questões entre todos aqueles que estão dispostos a questionar suas certezas.

ROTEIRO
Duração – 6 minutos e 52 segundos. O vídeo possui dois momentos. No primeiro apresentamos o eixo de nossa reflexão a partir de nosso encontro com o biólogo chileno H. Maturana no Instituto Matriztico em Santiago do Chile. A reflexão é em torno da perspectiva do autor em relação ao fenômeno do conhecer, baseado em um dos aforismos centrais de sua obra A Árvore do Conhecimento (1995): “Todo conhecer é fazer e todo fazer é conhecer.” (p. 70). O vídeo começa com frases retiradas da obra do autor e imagens de nosso encontro com o mesmo, para realizar uma reflexão sobre a utilização da bicicleta como meio de transporte. Em seguida foi feita uma seleção de imagens que expressam um pouco de nossa experiência durante nossa viagem de bicicleta entre Santiago do Chile e La Paz na Bolívia. Essas imagens são apresentadas de forma cronológica em relação a viagem, com uma música instrumental de fundo e um texto poético com conteúdo político e cientifico sobre a utilização da bicicleta como meio de transporte. Esse texto foi construído a partir de uma tradução da manifestação do Movimiento Lúdico em relação ao novo milênio e outras reflexões que incluímos nessa reflexão.


 9. A estética do drible no futebol brasileiro

 Djavan Anterio de Lucena Santos;
 Pierre Normando Gomes da Silva;
 Arthur Marques de Almeida Neto

 pierreunice@gmail.com


TEMA
A estética do drible no futebol brasileiro

AUTORIA
Djavan Anterio de Lucena Santos
PIBIC-CNPq /DEF/LEPEC/UFPB
Pierre Normando Gomes da Silva
Prof. Dr. DEF/LEPEC/UFPB
Arthur Marques de Almeida Neto
Prof. Esp. DEF/LEPEC/UFPB

EMENTA
Neste vídeo registramos um construto filmográfico da trajetória do drible no futebol brasileiro, a partir de Garrincha e Pelé, representando o futebol das décadas de 50, 60 e 70, e com Ronaldinho Gaúcho e Robinho, representando as duas últimas décadas. Respondendo ao problema – Quais os componentes artísticos do drible no futebol brasileiro? – numa metodologia documental, levantamos diversos arquivos filmográficos, catalogamos os dribles realizados pelos consagrados jogadores brasileiros, com seus lances históricos e construímos este vídeo de 6 minutos, com a trilha sonora dos chorinhos, Tico-tico no fubá (Zequinha Abreu) e Brasileirinho (Waldir de Azevedo) além das vinhetas dando destaque para a qualidade estética do drible a partir das categorias de Laban (1978).

ROTEIRO
Com um tempo total de 6 minutos e 35 segundos, procuramos, no vídeo-clipe, obedecer a uma ordem cronológica dos quatro jogadores de futebol analisados: Garrincha, Pelé, Ronaldinho Gaúcho e Robinho. Iniciamos com a apresentação de fotografias de cada jogador-ator, em situações de jogo num momento de realização do drible. Em seguida, catalogamos imagens filmográficas de várias situações de drible em que ficaram visíveis as qualidades estéticas dos dribles, a partir das categorias labanianas (flutuação, cortes, lambadas, deslizes, pontuação, pressão) realizados pelos referidos jogadores. Começamos com Garrincha, com imagens totalizando 1min. 15 seg. Posteriormente Pelé, com 54 seg., Ronaldinho com 1min, por fim, Robinho, com 1 min 36 seg.. Para a trilha sonora, usamos a versão chorinho de duas músicas Tico-tico no fubá (Zequinha Abreu) e Brasileirinho (Waldir de Azevedo).

 


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